Novo documento pode aumentar a segurança na identificação

A nova Carteira de Identidade Nacional (CIN), que já está sendo emitida nos 26 estados e no Distrito Federal, promete ampliar o acesso aos serviços públicos e dar mais segurança na identificação do cidadão, que passa a ter o CPF como número identificador. Até o fim de setembro, mais de 13,4 milhões de documentos já foram emitidos, segundo informações do sistema de monitoramento do Governo Federal. A primeira via da CIN é gratuita e pode ser obtida até 2032. Já o antigo documento continua válido por 10 anos, mas a nova carteira de identidade pode ser solicitada a qualquer momento. Além disso, ela poderá conter demais números de documentos na sua versão digital, como a Carteira Nacional de Habilitação, Número de Identificação Social (NIS) entre outros. O novo documento também identifica, através de símbolos, pessoas com deficiência visual e/ou auditiva, Transtorno do Espectro Autista e pessoas com deficiência intelectual.

Segundo o secretário de Governo Digital do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), Rogério Mascarenhas, a CIN traz a possibilidade de o Governo Federal passar a automatizar a concessão de benefícios. “Quando você tem, por exemplo, a questão do Benefício Assistencial à Pessoa com Deficiência (BPC/LOAS), que é um benefício muito utilizado, hoje em dia você tem a possibilidade, se você tem uma identificação feita da pessoa, com aquela condição que ela tem, acho que a gente já consegue estar trabalhando numa automatização disso”, explicou. A CIN também conecta com a identidade digital da plataforma do governo federal Gov.br, que possibilita o acesso a mais de 4.300 serviços digitais.

“O documento único terá até 2032 um banco biométrico robusto e com a identificação de cada cidadão, atingindo de forma mais ampla um número considerável de pessoas físicas. Com isso abrirá possibilidades de uso para diversas aplicações de governo e privadas, tornando-se um campo fértil para o mercado de certificação digital”, diz Jorge Prates.

A nova carteira também é expedida em papel e alguns estados emitem a CIN em cartão policarbonato. Em qualquer dos modelos físicos há o correspondente em formato digital disponível no aplicativo Gov.br.

Fonte: site FENACON